Não consigo me livrar dessa #tag
O vício da vez são os franceses da M83:
Em tempos: Ontem fomos conhecer Gamla Stan, vulgo Old Town - parte histórica de Stockholm. Gostaria de dizer que estou apaixonada. Tudo muito lindo com um toque romântico ladeado por água. Sim, o que não falta por aqui é água! Mais uma vez quase fui congelada viva e não tirei fotos. Deixa o clima esquentar um pouquinho...
Em tempos 2: we've got home! Siiiiiiim, por fim! Quarta nos mudaremos! Pra minha alegria, que não aguento mais esse hotel e comida congelada. :D
Até logo!
Music Monday #8 & some news
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Aryadne Araújo
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"Por que é tão difícil ter vontade de voltar a viver no Brasil?"
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Aryadne Araújo
Passeando pela blogosfera, achei esse texto, da Glenda Dimuro, que me identifiquei de cara, a cada parágrafo lido. Sabe a sensação de que o texto foi escrito para mim ou por mim? Apesar de ser longo (TLDR feelings hahaha), persisti e li até o final. Sei que pode ser uma opinião polêmica pra uns e puro blablablá pra outros. Mas convido os BrasillLoversBrasilForever (os que tem um pouco de senso) a experimentar viver pelo menos 1 mês por essas bandas. Dou metade desse tempo para não querer voltar nunca mais.
Enfim, não tenho muito o que falar, a Glenda já falou tudo, e é exatamente como me sinto. :)
"Não vou enumerar aqui a quantidade de problemas, principalmente sociais, ambientais e econômicos que existem no Brasil, uma porque depois dessa série de posts não vale a pena repetir, outra, porque todo mundo está careca de saber que no nosso país falta segurança, falta educação e saúde pública, falta tolerância, falta tanta coisa e sobra outras mais, como desigualdades, exclusões, injustiças.
Não sei quando volto ao Brasil pelo simples fato de que não sei se quero voltar ao Brasil. Gosto muito da vida que levo na Espanha. A principal lição de vida que aprendi nestes 6 anos de Sevilha é que não é pobre o que menos tem, mas o que menos necessita. Aqui aprendi que não preciso de luxos para viver feliz, que com pouco dinheiro no bolso posso me divertir, ter uma vida cultural relativamente agitada e ainda viajar de vez em quando. Aprendi que a felicidade não se encontra em shopping e que autoestima não está diretamente relacionada com chapinha e unhas bem feitas. E não que no Brasil eu tivesse um padrão de vida alto ou fosse uma patricinha de carteirinha, mas depois de viver 6 anos em uma casa com móveis alugados, nossa percepção de vida muda muito.
Futilidades à parte, aqui aprendi que se trabalha para viver e não se vive para trabalhar. Isso significa realmente aproveitar a vida. A grande maioria do pessoal aqui do sul trabalha o justo e necessário para poder garantir um lazer a nível máximo, um happy hour no final do dia, uma escapada no final de semana e umas férias de verão de um mês. Horas extras, 60 horas de trabalho semanais, um final de semana em casa atolado de prazos esgotados? Não que isso não aconteça, mas é coisa rara. Conheço funcionários públicos que pedem redução de salário para poder ficar uma hora a mais com os filhos em casa.
Aprendi a deixar o carro na garagem (leia-se estacionado na rua) e usar o transporte público. Voltei a aprender a andar de bicicleta. De onde eu moro eu chego a qualquer parte da cidade em menos de 40 minutos de pedalada (e Sevilla não é uma cidade pequena, tem quase 800 mil habitantes fora a zona metropolitana). Não tem preço poder ir e vir respirando ar fresco (ok, nem sempre, afinal, estamos numa zona urbana) e de quebra fazer exercícios.
Aprendi a ser tolerante, a respeitar mais as diferenças, a descobrir a diversidade de raças, culturas, estilos de vida e pensamento muito diferentes dos nossos, brasileiros, muitas vezes machistas, egoístas e hipócritas. Aprendi que viver no mesmo edifício que o motorista do caminhão de lixo e comer no mesmo restaurante da faxineira da piscina é uma coisa absolutamente normal. Aprendi a respeitar famílias com dois pais, duas mães e até duas mães e um pai, a não falar mal de uma mulher escabelada na padaria, a não ficar horrorizada com um «modelito» fora do «normal». Aprendi que o normal pode ser qualquer coisa, que cada pessoa é um mundo e que cada um de nós cuida do seu próprio mundo pessoal, sem precisar de aparências ou máscaras. E ao mesmo tempo aprendi que todos devemos cuidar do nosso mundo coletivo, que a força do ser em conjunto é muito importante e que, melhor de tudo, dá resultados.
Aprendi que as diferenças nem sempre geram integração, que podem causar desigualdades por estes lados também. Que imigrante é uma classe de pessoa que tem que correr atrás do prejuízo, que tem que lutar muito para conseguir se estabelecer e que, por questões que fogem as suas capacidades, nem sempre consegue o seu lugar ao sol. Aprendi que o ser humano, não importa a sua nacionalidade, está longe de ser perfeito, e apesar de tanta tolerância e igualdade por um lado, pode ser bastante preconceituoso e injusto por outro.
Então, quem em sã consciência depois de aprender tantas coisas e, acima de tudo, depois de viver tudo isso no seu cotidiano sente vontade de voltar a morar no Brasil? Quem, depois de aprender a cruzar uma rua pela faixa de segurança sem nem precisar olhar para os lados ou se acostumar a voltar para casa a pé às 3 da manhã, desfrutando do cheiro das flores de laranjeira e do silêncio da madrugada sem precisar olhar para trás, pensa um dia em regressar à sua pátria amada? Quem depois de dar risada (ou se irritar, no meu caso) com as crianças de uniforme do colégio jogando bola em plena praça central, de se habituar a pegar a sua bicicleta e fazer um piquenique no parque público ou de ver uma roda de velhinhos e velhinhas tomando cerveja (sem álcool) felizes e cheirosos no mesmo bar que a garotada de 20 anos pode cogitar a hipótese de não viver mais essas coisas, aparentemente tão banais, mas que no Brasil há muito tempo não existe?
Claro, nem tudo são rosas… (...) Meu consolo é que este mundo é enorme, como já dizia o poeta, «grande demais para nascer e morrer no mesmo lugar». Confesso que não sei se tenho o mesmo ânimo para recomeçar tudo de novo em um país novo, mas quem disse que se eu voltasse ao Brasil eu não teria que recomeçar do zero? E entre recomeçar com qualidade de vida e recomeçar rodeada de violência, desigualdades e injustiças, só fico na dúvida porque neste último caso também estaria rodeada de muito amor, amigos e família (únicos motivos reais que me fazem pensar em voltar a viver no Brasil).
Enfim, todo mundo deveria ter a oportunidade de sair da sua bolha, ver o mundo com outros olhos, aprender novos valores e, quem sabe, voltar e conseguir lutar por um lugar melhor. O Brasil é um país com duas caras, lindo e horrível ao mesmo tempo. Sei que sou uma privilegiada por estar onde estou e que muita gente se tivesse condições já estava com as malas prontas e a passagem comprada para se mandar… e a gente aqui falando em voltar. Adoraria poder voltar e tentar fazer do meu Brasil um lugar melhor para se viver, mas ao mesmo tempo me sinto muito ingênua em pensar que isso poderia ser possível.
Queria viver entre os «meus», mas a cada dia que passa me sinto menos parte dos que ficaram. Já não penso em altos salários, altos cargos, muito dinheiro para ser feliz. Embora muita gente siga pensando ao contrário, dinheiro não é e nem nunca foi garantia de felicidade. Felicidade para mim é isso, poder levar a vida sem pausa, mas sem pressa, sem paradeiro se eu assim quiser. Posso não estar com os bolsos cheios, mas percebi que não necessito nada disso para ter uma vida confortável, alegre e divertida.
Tive que cruzar o oceano para perceber isso? Pode ser que sim, e continuo aproveitando esta grande oportunidade de fazer parte de outro mundo, que apesar de todos os seus problemas, consegue ser mais justo e respeitoso que o mundo onde nasci."
Fonte: http://www.coisaparecida.com/
Link do texto original: http://www.coisaparecida.com/2011/07/por-que-e-tao-dificil-ter-vontade-de-voltar-a-viver-no-brasil/#comment-5752
Enfim, não tenho muito o que falar, a Glenda já falou tudo, e é exatamente como me sinto. :)
"Não vou enumerar aqui a quantidade de problemas, principalmente sociais, ambientais e econômicos que existem no Brasil, uma porque depois dessa série de posts não vale a pena repetir, outra, porque todo mundo está careca de saber que no nosso país falta segurança, falta educação e saúde pública, falta tolerância, falta tanta coisa e sobra outras mais, como desigualdades, exclusões, injustiças.
Não sei quando volto ao Brasil pelo simples fato de que não sei se quero voltar ao Brasil. Gosto muito da vida que levo na Espanha. A principal lição de vida que aprendi nestes 6 anos de Sevilha é que não é pobre o que menos tem, mas o que menos necessita. Aqui aprendi que não preciso de luxos para viver feliz, que com pouco dinheiro no bolso posso me divertir, ter uma vida cultural relativamente agitada e ainda viajar de vez em quando. Aprendi que a felicidade não se encontra em shopping e que autoestima não está diretamente relacionada com chapinha e unhas bem feitas. E não que no Brasil eu tivesse um padrão de vida alto ou fosse uma patricinha de carteirinha, mas depois de viver 6 anos em uma casa com móveis alugados, nossa percepção de vida muda muito.
Futilidades à parte, aqui aprendi que se trabalha para viver e não se vive para trabalhar. Isso significa realmente aproveitar a vida. A grande maioria do pessoal aqui do sul trabalha o justo e necessário para poder garantir um lazer a nível máximo, um happy hour no final do dia, uma escapada no final de semana e umas férias de verão de um mês. Horas extras, 60 horas de trabalho semanais, um final de semana em casa atolado de prazos esgotados? Não que isso não aconteça, mas é coisa rara. Conheço funcionários públicos que pedem redução de salário para poder ficar uma hora a mais com os filhos em casa.
Aprendi a deixar o carro na garagem (leia-se estacionado na rua) e usar o transporte público. Voltei a aprender a andar de bicicleta. De onde eu moro eu chego a qualquer parte da cidade em menos de 40 minutos de pedalada (e Sevilla não é uma cidade pequena, tem quase 800 mil habitantes fora a zona metropolitana). Não tem preço poder ir e vir respirando ar fresco (ok, nem sempre, afinal, estamos numa zona urbana) e de quebra fazer exercícios.
Aprendi a ser tolerante, a respeitar mais as diferenças, a descobrir a diversidade de raças, culturas, estilos de vida e pensamento muito diferentes dos nossos, brasileiros, muitas vezes machistas, egoístas e hipócritas. Aprendi que viver no mesmo edifício que o motorista do caminhão de lixo e comer no mesmo restaurante da faxineira da piscina é uma coisa absolutamente normal. Aprendi a respeitar famílias com dois pais, duas mães e até duas mães e um pai, a não falar mal de uma mulher escabelada na padaria, a não ficar horrorizada com um «modelito» fora do «normal». Aprendi que o normal pode ser qualquer coisa, que cada pessoa é um mundo e que cada um de nós cuida do seu próprio mundo pessoal, sem precisar de aparências ou máscaras. E ao mesmo tempo aprendi que todos devemos cuidar do nosso mundo coletivo, que a força do ser em conjunto é muito importante e que, melhor de tudo, dá resultados.
Aprendi que as diferenças nem sempre geram integração, que podem causar desigualdades por estes lados também. Que imigrante é uma classe de pessoa que tem que correr atrás do prejuízo, que tem que lutar muito para conseguir se estabelecer e que, por questões que fogem as suas capacidades, nem sempre consegue o seu lugar ao sol. Aprendi que o ser humano, não importa a sua nacionalidade, está longe de ser perfeito, e apesar de tanta tolerância e igualdade por um lado, pode ser bastante preconceituoso e injusto por outro.
Então, quem em sã consciência depois de aprender tantas coisas e, acima de tudo, depois de viver tudo isso no seu cotidiano sente vontade de voltar a morar no Brasil? Quem, depois de aprender a cruzar uma rua pela faixa de segurança sem nem precisar olhar para os lados ou se acostumar a voltar para casa a pé às 3 da manhã, desfrutando do cheiro das flores de laranjeira e do silêncio da madrugada sem precisar olhar para trás, pensa um dia em regressar à sua pátria amada? Quem depois de dar risada (ou se irritar, no meu caso) com as crianças de uniforme do colégio jogando bola em plena praça central, de se habituar a pegar a sua bicicleta e fazer um piquenique no parque público ou de ver uma roda de velhinhos e velhinhas tomando cerveja (sem álcool) felizes e cheirosos no mesmo bar que a garotada de 20 anos pode cogitar a hipótese de não viver mais essas coisas, aparentemente tão banais, mas que no Brasil há muito tempo não existe?
Claro, nem tudo são rosas… (...) Meu consolo é que este mundo é enorme, como já dizia o poeta, «grande demais para nascer e morrer no mesmo lugar». Confesso que não sei se tenho o mesmo ânimo para recomeçar tudo de novo em um país novo, mas quem disse que se eu voltasse ao Brasil eu não teria que recomeçar do zero? E entre recomeçar com qualidade de vida e recomeçar rodeada de violência, desigualdades e injustiças, só fico na dúvida porque neste último caso também estaria rodeada de muito amor, amigos e família (únicos motivos reais que me fazem pensar em voltar a viver no Brasil).
Enfim, todo mundo deveria ter a oportunidade de sair da sua bolha, ver o mundo com outros olhos, aprender novos valores e, quem sabe, voltar e conseguir lutar por um lugar melhor. O Brasil é um país com duas caras, lindo e horrível ao mesmo tempo. Sei que sou uma privilegiada por estar onde estou e que muita gente se tivesse condições já estava com as malas prontas e a passagem comprada para se mandar… e a gente aqui falando em voltar. Adoraria poder voltar e tentar fazer do meu Brasil um lugar melhor para se viver, mas ao mesmo tempo me sinto muito ingênua em pensar que isso poderia ser possível.
Queria viver entre os «meus», mas a cada dia que passa me sinto menos parte dos que ficaram. Já não penso em altos salários, altos cargos, muito dinheiro para ser feliz. Embora muita gente siga pensando ao contrário, dinheiro não é e nem nunca foi garantia de felicidade. Felicidade para mim é isso, poder levar a vida sem pausa, mas sem pressa, sem paradeiro se eu assim quiser. Posso não estar com os bolsos cheios, mas percebi que não necessito nada disso para ter uma vida confortável, alegre e divertida.
Tive que cruzar o oceano para perceber isso? Pode ser que sim, e continuo aproveitando esta grande oportunidade de fazer parte de outro mundo, que apesar de todos os seus problemas, consegue ser mais justo e respeitoso que o mundo onde nasci."
Fonte: http://www.coisaparecida.com/
Link do texto original: http://www.coisaparecida.com/2011/07/por-que-e-tao-dificil-ter-vontade-de-voltar-a-viver-no-brasil/#comment-5752
Resumo da semana
Postado por
Aryadne Araújo
Fora a preguiça, ficar o dia quase todo no hotel (existe cama melhor que cama de hotel? Nope!) e o frio muito grande que estou passando (mas eu gosto!) não fiz nada de muito novo desde a semana passada, quando cheguei aqui.
Chegamos no Sábado-Domingo, na Segunda Lipe já foi trabalhar, portanto passei boa parte da semana no meu quarto quentinho, assistindo CNN (é o único canal que eu entendendo alguma coisa haha By the way, só falam naquela mer%@ daquele navio italiano e ainda tem gente reclamando da tal Luíza ¬¬) e comendo uns doces suecos, que eu não sei como chamam, mas que são bem bons!
Fomos dar entrada na nossa identidade sueca, olhamos alguns apês e ontem e hoje passeamos pelo centro pra conhecer melhor as lojas, os caminhos, os restaurantes que ficam por lá e pra aprender a se situar um pouco também.
A temperatura vem variando de -6 a 0. Ontem nevou pouco durante o dia e a noite começou a nevar mais pesado, e hoje o dia todo. Demos uma passadinha no Kungsträdgården, um parque pequeno que fica bem no centro. Eu não tive coragem de patinar, a galera que tava lá, tava dominando geral, eu certamente ia levar umas quedinhas, então não quis pagar mico haha Esse parque deve ficar lindo na primavera, por isso nem tirei muitas fotos de lá, vou esperar :D
Aliás, hoje levei minha câmera pequena, que é muito ruim por sinal e quase não tirei fotos (foto no inverno não fica legal, vem logo primavera! Sem falar que congela ficar posando/tirando foto haha), a qualidade da imagem sux, fiz um filme Pegadinha do Malandro com Lipe hahahahaha Da sessão "Não é foto, é filme!":
E aqui seguem as poucas fotos que tirei essa semana, sem muitas atrações, só a neve, que por si só já é uma atração hahah, pelo menos pra mim \o/
Não, nós não conseguimos viver sem comida mexicana <3
Patinação em Kungsträdgården:
Estou amando muito a cidade e tudo no geral. Ainda temos muito o que ver e conhecer. O inverno tá rigoroso (pelo menos pra mim haha) e acabo saindo nas pressas e sem muita vontade de tirar fotos, mas logo chegará a Primavera... :)
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Music Monday #7
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Aryadne Araújo
Em homenagem a Estocolmo e à Suécia: ABBA! Talvez o maior patrimônio musical-nacional da história! haha
Ah, os anos 70, a old school disco e as suas coreografias bem elaboradas...
Esqueça o que eu disse sobre todos serem bonitos na Suécia, esse guitarrista, por exemplo, é a exceção! hahah
Ah, os anos 70, a old school disco e as suas coreografias bem elaboradas...
Esqueça o que eu disse sobre todos serem bonitos na Suécia, esse guitarrista, por exemplo, é a exceção! hahah
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Primeiro dia em Estocolmo!
Postado por
Aryadne Araújo
Hej!
Chegamos! Depois de enfrentar umaeternidade maratona de quase 12 horas de vôo (+ 3 de espera por conexão), eis-me aqui.
Chegamos no hotel a noite e só saímos na redondeza pra jantar e ir no supermercado e ser atendida no caixa pelo primo do Alexander Skarsgård hahaha. Sim, é verdade, todos são bonitos na Suécia!
Depois que acordamos hoje, tomamos café (incluí o tal do Kaviar, uma espécie de patê de peixe que é muito consumido aqui - quase vomitei *ugh!* o cheiro e o sabor são muito intensos) e já saímos pra conhecer a cidade. Estamos em um bairro um pouco afastado do centro, mas como a cidade é pequena (mais ou menos do tamanho de João Pessoa), uns 10 minutos de metrô resolve. O metrô é impecável, bem bonito por dentro das estações, limpo (o de Madrid nem tanto) e confortável. De cara, na saída, no primeiro minuto, olhei para um lado e para o outro e já amei! :O Sério!
Andamos mais um pouco, a procura do prédio da empresa que Lipe vai trabalhar e fui amando ainda mais. Não sei se Madrid é suja/muito suja, mas achei Stockholm beeem limpinha. De cara já achei algumas lojas que em Madrid não tinha. Mas não vou dar uma de "Bitch, please!" e não vou comparar futilidades, ok? haha
Como não fomos muito bem preparados pro friozão (não compramos ceroulas! haha e eu não sei onde foram parar as meias-calças quentinhas pra colocar embaixo do jeans) quase não andamos, só ficamos mesmo na região de Nybroviken, a baía de onde saímos nas fotos.
Não sei se foi porque o choque térmico foi muito grande, mas eu não sentia orelhas, nariz e andava em câmera lenta haha Com a circulação sanguínea tendendo pra velocidade zero, entramos numa H&M e achamos as ceroulas (tem algum nome mais bonitinho?), almoçamos e logo voltamos (o sol já estava querendo se por, às 4 da tarde!). By the way, época de SALEs aqui também. #TODASDESESPERADA Quem não pode sonhar em gastar por causa da mudança, tipo eu haha, já pode se jogar da janela do hotel! Achei o preço das lojas bem equivalente aos da Espanha, embora seja outra moeda e o custo de vida mais alto.
No mais, é isso. Devemos ficar uma semana nesse hotel, enquanto achamos nossa nova casa. Amanhã eu saio pra conhecer mais a cidade (dessa vez devidamente agasalhada) e estou muito muito muito feliz por estar aqui e mais ainda por já ter amado a cidade, pelo pouco que vi.
Ah, outra coisa. Dá pra se virar bem, completamente bem, eu diria, com o inglês. Aparentemente todo mundo fala essa língua aqui. Mas só falando, porque lojas, supermercados e farmácias, por exemplo, é tudo em sueco. A não ser que você pergunte o que danado aquele monte de consoantes significa. haha Porque... te contar viu? Não entendo nem um "Ai" dessa língua. Mas arriscamos uns hejs e tacks hoje. haha Prometemos evoluir mais.
Até logo! :)
Chegamos! Depois de enfrentar uma
Tava nevando e como boa matuta que sou, fui tocar na neve! hahaha
Chegamos no hotel a noite e só saímos na redondeza pra jantar e ir no supermercado e ser atendida no caixa pelo primo do Alexander Skarsgård hahaha. Sim, é verdade, todos são bonitos na Suécia!
Da janela do hotel, o sol nascendo, as 8:30 da manhã :O
Depois que acordamos hoje, tomamos café (incluí o tal do Kaviar, uma espécie de patê de peixe que é muito consumido aqui - quase vomitei *ugh!* o cheiro e o sabor são muito intensos) e já saímos pra conhecer a cidade. Estamos em um bairro um pouco afastado do centro, mas como a cidade é pequena (mais ou menos do tamanho de João Pessoa), uns 10 minutos de metrô resolve. O metrô é impecável, bem bonito por dentro das estações, limpo (o de Madrid nem tanto) e confortável. De cara, na saída, no primeiro minuto, olhei para um lado e para o outro e já amei! :O Sério!
Andamos mais um pouco, a procura do prédio da empresa que Lipe vai trabalhar e fui amando ainda mais. Não sei se Madrid é suja/muito suja, mas achei Stockholm beeem limpinha. De cara já achei algumas lojas que em Madrid não tinha. Mas não vou dar uma de "Bitch, please!" e não vou comparar futilidades, ok? haha
Como não fomos muito bem preparados pro friozão (não compramos ceroulas! haha e eu não sei onde foram parar as meias-calças quentinhas pra colocar embaixo do jeans) quase não andamos, só ficamos mesmo na região de Nybroviken, a baía de onde saímos nas fotos.
As fotos não expressam a beleza do local. Só estando aí para ver e sentir, principalmente.
No mais, é isso. Devemos ficar uma semana nesse hotel, enquanto achamos nossa nova casa. Amanhã eu saio pra conhecer mais a cidade (dessa vez devidamente agasalhada) e estou muito muito muito feliz por estar aqui e mais ainda por já ter amado a cidade, pelo pouco que vi.
Ah, outra coisa. Dá pra se virar bem, completamente bem, eu diria, com o inglês. Aparentemente todo mundo fala essa língua aqui. Mas só falando, porque lojas, supermercados e farmácias, por exemplo, é tudo em sueco. A não ser que você pergunte o que danado aquele monte de consoantes significa. haha Porque... te contar viu? Não entendo nem um "Ai" dessa língua. Mas arriscamos uns hejs e tacks hoje. haha Prometemos evoluir mais.
Até logo! :)
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Music Monday #6 - Uma balada sueca!
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Aryadne Araújo
Pra ir entrando no clima frio da Suécia, um #musicmonday sueco! \o/ Bora dançar!?
A começar por minha querida/linda/fashion Robyn:
Quero roubar T O D O S os sapatos dela (especialmente as wedges) <3
A próxima dupla eu conheci numa das H&M de Madri. Isso mesmo! haha Não, Rebecca & Fiona não estavam procurando plataformas por lá não! Elas são figuras carimbadas nas ótimas e agradáveis playlists da loja e graças ao app Sound Hound, eu descobri essas bonitas:
Agora, uma música que eu sou viciada e que tem o clipe mais fofo <3:
<3333 cute Sem mais.
E pra finalizar, Avicii, um DJ que foi considerado por muitos, uma das pessoas mais feias da Suécia! hahaha Imagina ozbonito... #maridoiradoem5,4,3...:P
Dançando desde já. \o>
A começar por minha querida/linda/fashion Robyn:
Quero roubar T O D O S os sapatos dela (especialmente as wedges) <3
A próxima dupla eu conheci numa das H&M de Madri. Isso mesmo! haha Não, Rebecca & Fiona não estavam procurando plataformas por lá não! Elas são figuras carimbadas nas ótimas e agradáveis playlists da loja e graças ao app Sound Hound, eu descobri essas bonitas:
Agora, uma música que eu sou viciada e que tem o clipe mais fofo <3:
<3333 cute Sem mais.
E pra finalizar, Avicii, um DJ que foi considerado por muitos, uma das pessoas mais feias da Suécia! hahaha Imagina ozbonito... #maridoiradoem5,4,3...:P
Dançando desde já. \o>
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Ano novo, vida nova!
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Aryadne Araújo
Bem, é isso!
A saudade de Madrid se mistura com a ansiedade da mudança. E é essa ansiedade que tem diminuído um pouco a dor de cotovelo por ter deixado minha querida ex-cidade. Quando meu marido chegou pra mim e disse: -Querida, vamos deixar Madrid. Vamos para outro país! (Não necessariamente com essas palavras haha). Os primeiros cinco minutos foram de depressão absoluta com forte tendência ao suicídio. Mas, aí, eu perguntei pra ele: -E para onde vamos?
Foi aí que ele me respondeu:
Ah tá! Tem o Stockholm Street Style!
Confesso que de Estocolmo, conhecia pouco. Já pode incluir nesse pouco o famoso blog de moda de rua! hahaha #utilidadepública E a nível Suécia, Hennesão & Mauritzão (vulgo H&M), IKEA e pá! haha E esse produto genuinamente estocolmense.
Futilidades a parte, sempre soube que a Suécia é um dos países mais desenvolvidos do mundo e com melhor qualidade de vida. E isso muito me animou! Sim, sim, sim, sou uma esposa exigente quanto a esse quesito, tem sido minha prioridade. =X hauheua
Sem mais kikikis, estou muito ansiosa e curiosa pra conhecer Estocolmo e a Suécia. E um dos meus objetivos lá é aprender a falar sueco. Será?
Até lá, então! :D
Futilidades a parte, sempre soube que a Suécia é um dos países mais desenvolvidos do mundo e com melhor qualidade de vida. E isso muito me animou! Sim, sim, sim, sou uma esposa exigente quanto a esse quesito, tem sido minha prioridade. =X hauheua
Sem mais kikikis, estou muito ansiosa e curiosa pra conhecer Estocolmo e a Suécia. E um dos meus objetivos lá é aprender a falar sueco. Será?
Até lá, então! :D
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